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Neste mês, a campanha Julho Amarelo orienta sobre a prevenção, o diagnóstico e o tratamento das hepatites virais. A hepatite é uma inflamação do fígado e pode ser causada tanto por vírus quanto pelo uso de medicamentos, álcool e outras drogas, bem como por doenças autoimunes.
As hepatites virais costumam ser doenças traiçoeiras, uma vez que não apresentam sintomas em sua fase inicial e podem evoluir silenciosamente durante décadas para cirrose ou até mesmo câncer.
Os sintomas comuns, como olhos amarelados, urina escura, febre e mal-estar, são de alerta, mas a orientação de especialistas é não esperar os sintomas para fazer o teste. Em 2022, o Hospital São José, que é referência no Estado, realizou 1.068 atendimentos.
Causadas por vírus, as hepatites virais são classificadas em cinco tipos: A, B, C, D e E. De janeiro de 2013 a junho de 2022, foram notificados 4.095 casos de hepatites virais no Ceará. Destes, o tipo que apresenta maior incidência no estado é a hepatite C, com 1.864 casos (45,5%), seguido pela hepatite B, com 1.520 (37,1%), e pela hepatite A, com 711 (17,4%).
A transmissão das hepatites B, C e D é a mesma do vírus do HIV. No caso da hepatite C, a principal forma de contágio é pelo sangue. Já a propagação das hepatites B e D pode acontecer, principalmente, pelo sexo ou de mãe para filho. As hepatites A e E, por sua vez, são transmitidas por meio de água e alimentos contaminados. Qualquer pessoa com mais de 40 anos deve fazer os testes rápidos para as hepatites B e C.
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