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Desde o último dia 22 de maio, o território brasileiro esteve em estado de emergência zoosanitária após três casos de aves silvestres com Influenza Aviária H5N1 de Alta Patogenicidade serem confirmados no Espírito Santo no último dia 22 de maio. O Ceará não tem casos registrados. No entanto, até esta sexta-feira, 26, foram detectados oito casos da doença no País, sendo um no Rio de Janeiro e os demais no Espírito Santo. No Ceará, a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará vem realizando inquéritos soro epidemiológicos em granjas e propriedades com criação de aves para detecção de casos de Influenza Aviária. Até o momento, foram realizadas 97% das coletas previstas. Nenhum caso de animais contaminados foi registrado no Estado.
O diretor de Sanidade Animal da Adagri, Amorim Sobreira, fala que no Estado do Ceará foram visitadas 138 propriedades tanto industriais, aquelas que têm larga escala de produção de carne e de ovo, e também as propriedades que a gente chama de subsistência, aquelas de fundo de quintal, exatamente para ver se a doença está presente. Até o momento, nós não detectamos nenhum caso de influenza aqui no nosso estado. Ele coloca que geralmente a detecção de casos acontece quando a granja não preza pela segurança sanitária dos animais. “Aqui, tanto no Ceará, quanto no Brasil, os criatórios prezam muito por essa biosseguridade, todos eles têm protocolos bem definidos para garantir a saúde dos animais que são criados,” relata. Para a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará, a principal precaução a ser tomada no momento é a vigilância. A instituição tem contatado diferentes granjas no estado para garantir o aumento da biosseguridade. Em caso de suspeita da doença, produtores e criadores devem notificar o órgão.
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