(Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil) |
O Ceará ficou na quarta posição, em novembro de 2017, na geração de emprego do País, com saldo positivo de 2.861 vagas com carteira assinada, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul (8.753), Santa Catarina (4.995) e Rio de Janeiro (3.038).
Foi o sexto mês seguido de postos de trabalho no Estado, bem diferente do que ocorreu em igual período de 2016, com menos 596 vagas. Novembro marca um ponto de virada em relação aos anteriores. Em 2017, o acumulado de empregos gerados no Ceará (até novembro) registrou saldo positivo desde o início da crise, em 2015, de acordo com o Enfoque Econômico - Desempenho do Emprego Celetista Cearense (nº 172 – novembro de 2017) publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).
O documento, elaborado por Alexsandre Lira Cavalcante, analista de Políticas Públicas do Instituto, constata que o saldo de empregos cearense, no acumulado do ano de 2014, foi positivo, passando a registrar saldos negativos em 2015 (-34.336 vagas) e 2016 (-37.181). Mas, se observar apenas o acumulado até outubro dos últimos três anos, “o saldo negativo foi crescente até 2016, revertendo completamente em 2017”.
Das oito atividades pesquisadas, apenas três apresentaram saldos positivos de empregos em novembro de 2017. A maior contribuição foi dada pelo comércio (+3.061 vagas), seguida pelos serviços (+1.135) e pela administração pública (+6 vagas).
As atividades que apresentaram destruição de postos formais foram: agropecuária (-560 vagas); indústria da transformação (-549 vagas); construção civil (-188 vagas), extrativa mineral (-35 vagas) e serviços industriais de utilidade pública (-9 vagas).
O Brasil, em novembro do ano passado, perdeu 12.292 vagas com carteira assinada, terminando assim uma sequência de sete saldos mensais positivos consecutivos no ano. Entretanto, comparado com igual mês do ano de 2015 (-130.629 vagas) e período do ano de 2016 (-116.747) o resultado de novembro de 2017 se apresenta como uma tendência de recuperação nesse mercado.
Com informações do Jornal O POVO
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