Cerca de 1% dos casos de câncer de mama são diagnosticados em homens. Foto: Reprodução |
Neste Novembro Azul, a Sociedade Brasileira de Mastologia alerta que o câncer de mama — embora atinja, principalmente, as mulheres (99 casos em 100) — também pode acometer homens. A falta de informação e o preconceito são os principais inimigos, já que o sexo masculino tem menor propensão a procurar médicos, e quando procuram, encontram dificuldade de acesso.
Estudos mostram que a média de idade dos homens com a doença varia de 50 a 70 anos. Na maioria dos casos, a detecção é feita em estágio avançado, o que pode dificultar o tratamento e ocorrer metástase. “O principal motivo dessa demora no diagnóstico é o preconceito. Pelo fato de o câncer de mama ter as mulheres como principal alvo, há uma falta de conscientização sobre a importância dos exames de rotina. Entre as principais causas da doença nos homens, estão as alterações genéticas e hormonais, má alimentação, excesso de álcool ingerido, além do uso de anabolizantes ou de hormônios”, esclarece o presidente da SBM, Antonio Luiz Frasson
Segundo ele, a melhor maneira de combater a doença é orientar os homens quanto à possibilidade de também terem câncer de mama, assim como manter hábitos saudáveis de vida: alimentação balanceada, atividade física regular, redução do consumo de álcool, abolição do tabagismo, controles de diabetes e peso, além de procurar o médico regularmente. Quando existe a queixa de um nódulo, o diagnóstico é feito por meio do histórico do paciente e de exames como mamografia, ultrassonografia e biópsia do tumor. O tratamento dependerá do estágio do tumor, podendo ser feito por meio de cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
O tratamento do câncer de mama masculino assemelha-se ao feminino. A cirurgia está indicada para praticamente todos os casos. No homem, devido ao pequeno volume mamário, a cirurgia consiste na retirada da mama e na realização de biópsia de um glânglio axilar, para avaliar a extensão da doença. Na presença de comprometimento axilar, realiza-se também a retirada de linfonodos axilares. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, menor a extensão da cirurgia e menor a necessidade de receber quimioterapia e radioterapia.
Com informações do Portal Metropoles/SABRINA MUNDIM
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