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Sólido na defesa, o Santos resistiu à pressão no estádio Monumental em Guayaquil, empatou em 1 a 1 com o Barcelona do Equador nesta quarta-feira (13) e está perto das semifinais da Libertadores.
Na próxima quarta (20), na Vila Belmiro, o time brasileiro precisa vencer por qualquer placar para se classificar. Empate em 0 a 0 também serve, já que o gol fora de casa é critério de desempate.Se o futebol santista não foi brilhante, houve muita luta.
Praticamente sozinho na frente durante os 45 minutos do primeiro tempo, Ricardo Oliveira tentou liderar o ataque santista e, para isso, teve jogar por outros dois. Porque toda vez que a bola caía nos pés de Lucas Lima e Thiago Ribeiro, a jogada morria.
Bruno Henrique, nos momentos em que esteve acordado em campo, era opção pela esquerda, mas foram raras jogadas em que isso aconteceu. Ricardo Oliveira se desdobrou, ajudou na marcação, pediu bola e tentou criar jogadas do nada.
No melhor momento santista do primeiro tempo, Zeca puxou um contra-ataque que poderia ter levado mais perigo se tivesse acertado o passe final para Lucas Lima. Não aconteceu.
O ÓBVIO
O Barcelona fez o que se esperava. Tentou pressionar nos primeiros 15 minutos, quando o Santos não conseguiu passar do meio-campo. Criou uma grande oportunidade aos 6 minutos, em chute de Álvez quase na pequena área. Vanderlei defendeu e compensou a falha de marcação de David Braz.
Foi o único erro defensivo da equipe brasileira antes do intervalo. Aos poucos, a marcação montada por Levir Culpi sufocou o ataque do Barcelona. Caicedo, que levava vantagem sobre Zeca, começou a se deslocar para o meio para ter mais a bola.
O Santos se fechou e complicou a vida dos equatorianos, que não tinham talento na armação para superar a barreira. Sobraram as tentativas de alçar a bola na área.
Bem postado defensivamente e com Alison patrulhando o meio-campo e protegendo a defesa com eficiência, o Santos jogava por apenas uma bola.
Ela veio no primeiro minuto do segundo tempo, em uma jogada em que o Santos contou mais com sorte do que com talento.
Ricardo Oliveira errou o chute após rebote da zaga e deixou David Braz sozinho na área. Ele apenas ajeitou a bola para Bruno Henrique abrir o placar para time brasileiro.
Nervoso, o Barcelona reclamava da arbitragem, pedia faltas inexistentes e cometia outras visíveis em campo.Para administrar o resultado, Levir Culpi tirou o apático Thiago Ribeiro e colocou Kayke para manter a característica de velocidade no ataque. Ele não contava com a perda de Lucas Limas, substituído após sofrer lesão na coxa esquerda.
Embora não tivesse uma grande atuação, o meia era o desafogo do Santos. Ele é quem quem tinha a capacidade de prender a bola no meio-campo e acionar os atacantes da equipe.
Virou bate-rebate. O Santos não prendia bola no ataque e o Barcelona conseguiu ameaçar. Chegou ao empate em uma cobrança de escanteio desviado por Álvez aos 33 minutos. Aos 40 minutos, Vanderlei manteve sua média na temporada, fez uma defesa milagrosa, garantiu o empate e o bom resultado para o Santos.
BARCELONA DO EQUADOR
Banguera; Pedro Velasco, Darío Aimar, Arreaga e Beder Caicedo; Gabriel Márquez, Oyola, Damian Diaz e Esterilla (Avoví); Jonatan Álvez e Marcos Caicedo (Castilho). T.: Guillermo Almada
SANTOS
Vanderlei; Victor Ferraz, Lucas Veríssimo, David Braz e Zeca; Renato, Alison e Lucas Lima (Jean Mota); Thiago Ribeiro (Kayke), Bruno Henrique (Vladimir Hernández) e Ricardo Oliveira. T.: Levir Culpi
Estádio: Monumental Isidro Romero Carbo, em Guaiaquil (EQU)Juiz: Daniel Fedorczuk (URU)Cartões amarelos: Gabriel Marques, Aimar e Esterilla (BAR)Gols: Bruno Henrique (SAN), ao 1 minuto, e Jonatan Alvez (BAR), aos 33 minutos do segundo tempo.
POR FOLHAPRESS
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