Fortaleza e outras oito cidades do Ceará têm nível epidêmico de febre chikungunya, de acordo com boletim de registro de doenças divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado. Além da capital, as cidades com alto índice da doenças são Catarina, Baturité, Aracoiaba, Pentecoste, Caucaia, Tejuçuoca, Ocara e Cascavel. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera nível epidêmico quando uma cidade ou região tem mais de 300 casos da doença para cada 100 mil habitantes. Cinco pessoas morreram em consequência da doença no Ceará em 2017 consequência da doença. Outros 40 óbitos são investigados se foram causados pela enfermidade. Neste ano, o Ceará tem 13.312 casos confirmados da doença, sendo mais afetada a população com idade entre 20 e 59 anos (66%) e o "sexo feminino foi predominante em todas as faixas etárias, à exceção das idades até 14 anos". Outros 38 mil notificações de febre chikungunya estão em análise no Ceará. Até esta semana, 31,9% dos casos notificados da doença foram confirmados, segundo a Secretaria da Saúde. A Secretaria da Saúde não divulga o número de casos de febre chikunguya em cada cidade, mas apenas a soma das doenças zika, dengue e chikungunya, as três causadas pelo Aedes aegypt. Considerando a incidência de arbovirose (a soma das três doenças causadas pelo mosquito), Fortaleza tem 1.137 casos a cada 100 mil pessoas. Em Caucaia, na Região Metropolitana, o nível é ainda maior, com 1.885 casos para cada 100 mil habitantes. Com informações do G1-CE
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