(Foto:Adam Hunger/USA Today Sports/Reuters) |
Lionel Messi e o pai do jogador, Jorge Horacio Messi, foram condenados a 21 meses de prisão na Espanha por fraude fiscal. Eles sonegaram 4,1 milhões de euros em impostos. A condenação, no entanto, não implica em prisão dos dois por se tratar de uma pena menor que dois anos.
Messi é considerado culpado de três acusações de fraude fiscal, informou o tribunal em comunicado nesta quarta-feira. O pai do jogador também foi condenado pelos mesmos três crimes. Cabe recurso contra a sentença junto à Suprema Corte da Espanha, segundo o comunicado. O jogador e seu pai utilizavam empresas em paraísos fiscais para burlar a receita espanhola.
No entanto, sob a lei espanhola, uma sentença de prisão menor que dois anos pode ser servida sob condicional, o que significa que Messi e seu pai provavelmente não irão à prisão.
O tribunal ordenou que Messi pague uma multa de cerca de 2 milhões de euros e seu pai pague 1,5 milhão de euros pelos crimes.
A dívida de Messi com a Fazenda é referente aos anos de 2007, 2008 e 2009. O valor é referente ao dinheiro recebido de direito de imagem do jogador do Barcelona.
O Estado pedia 22 meses e 15 dias de prisão para Messi e o pai do jogador, enquanto a Fazenda solicitava um ano e meio somente ao pai do atleta, que é visto como "aquele que exerceu um papel chave na fraude".
A sentença sai um mês depois do julgamento, que aconteceu em junho. Messi, inclusive, precisou depor ao tribunal espanhol enquanto estava concentrado com a seleção argentina na Copa América.
Na época, Messi negou qualquer responsabilidade no caso. "Eu me dedico ao futebol e confio no meu pai e nos meus advogados", disse na época.
Mascherano também foi condenado por sonegar impostos
Em fevereiro, Javier Mascherano se livrou da prisão por fraude fiscal ao fazer um acordo com a justiça espanhola. Em 21 de janeiro, o volante do Barcelona se declarou culpado em processo de fraude fiscal.
Ficou estabelecido que ele teria de pagar multa de 816 mil euros para encerrar o processo judicial.
Mascherano já havia admitido sua culpa em outubro de 2015, quando pagou 1,6 milhão de euros para regularizar sua situação fiscal.
Das agências internacionais
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