Com recorde de público, Palmeiras e Santos empatam o clássico

Palmeiras e Santos fizeram um clássico equilibrado no Allianz Parque, com empate justo (Foto: Daniel Teixeira|Estadão)


Em dia de quebra de recorde de público, bela festa da torcida e a impressão nos minutos iniciais de mais uma contundente vitória, o Palmeiras não conseguiu repetir as boas atuações em casa e teve que se contentar com o empate por 1 a 1 com o Santos, no Allianz Parque. Com o resultado, o Palmeiras chegou aos 29 pontos e se manteve na liderança do Brasileiro. O Santos foi para 23 e alcançou a quarta colocação.

A sensação no Allianz Parque era de que o jogo valia título. A Rua Palestra Itália, a Caraíba e as demais próximas do estádio estavam pintadas de verde. Os torcedores demonstravam muita confiança, afinal de contas, seu time era o líder do campeonato e estava invicto em casa. No total, 40.035 torcedores estavam presentes e quebraram o recorde de público da arena. 

Das arquibancadas, em diversos momentos o púlpito era ensurdecedor. A arena virou um caldeirão, onde um time de verde iria repetir o que fez em muitos jogos ao longo do Brasileiro, ou seja, sufocar o adversário e transformar o apoio externo em um 12º jogador.

E foi o que aconteceu. Com toques rápidos e envolventes, o Palmeiras não deixava o Santos jogar até que, aos 6, Dudu cobrou escanteio e Mina desviou de cabeça, para marcar seu primeiro gol com a camisa alviverde. 

Na comemoração, sua marca. Dançou salsa colombiana, mas não conseguiu dar seu show por muito tempo, já que foi abraçado pelos companheiros e juntos festejaram com a torcida. Ela também tinha grande parcela daquele gol tão cedo.

O gol ainda reforça uma característica do time de Cuca. Em 25 jogos sob o comando do treinador, é a 12ª vez que o Palmeiras marca um gol antes dos 20 minutos de jogo. 

O clima de decisão parecia que viraria festa para os palmeirenses. Mas aos 13, o jogo começou a mudar. Aos 13, Moisés, que foi escalado de surpresa, já que se recuperava de uma lesão muscular, saiu, com dores. E o Palmeiras parou de jogar, pois perdeu o principal jogador de criação. Ao invés de colocar Cleiton Xavier, Cuca preferiu reforçar a marcação com a entrada de Arouca. O Santos passou a ficar mais com a bola no pé e ter mais oportunidades.

Ainda no primeiro tempo foi a vez de Mina sair machucado e obrigar o Palmeiras a queimar duas substituições. Na etapa final, o time alviverde provou do próprio veneno e levou um gol nos minutos iniciais e por uma infelicidade de Vitor Hugo.

Aos 10, Gabriel pegou o rebote de uma falta na barreira, chutou, a bola desviou na canela de Vitor Hugo e enganou Fernando Prass. O gol fez o Santos avançar ainda mais a marcação e as duas equipes protagonizaram um equilibrado segundo tempo, intercalando bons momentos, mas as defesas se sobressaíram e garantiram a igualdade do placar. 

Estadão Conteúdo

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