Wennys matou sua mãe Maria Rita e a irmã Laura Callou (Foto: Arquivo/Agência Miséria) |
O jovem Wennys Callou Filgueiras, de 30 anos, acusado de matar a sua própria mãe e a irmã no dia 9 de novembro de 2014 no bairro Limoeiro em Juazeiro do Norte, vai continuar preso. A decisão foi prolatada pela 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Ceará a partir do relatório do desembargador Francisco Gomes de Moura que negou habeas corpus impetrado pela defesa do acusado. No pedido do alvará de soltura, alega que Wennys precisa ser submetido a tratamento para dependência química.
O duplo homicídio foi registrado na noite de um domingo na casa onde os três moravam na Rua Ernestina Dias Sobreira, 708 após o acusado chegar sob o efeito de substâncias entorpecentes. A professora Maria Rita Filgueiras Callou, de 48, e sua filha e acadêmica de Letras da URCA, Laura Callou Filgueiras, de 22 anos, foram mortas a golpes de faca. Antes, houve discussão e luta corporal dentro de um dos quartos da casa onde a polícia se deparou com móveis e eletrodomésticos quebrados por cima dos corpos das vítimas e algumas pedras de crack.
Após o duplo homicídio Wennys tratou de se refugiar na casa do seu avô no Sítio Baixa do Maracujá em Crato, onde chegou sujo de sangue dizendo que tinha cometido um erro. O dono da casa ligou para o seu filho e pai do jovem que tratou de avisar à polícia a qual prendeu o acusado levando para autuação em flagrante na Delegacia de Polícia Civil. Segundo o desembargador Francisco Gomes de Moura existem motivos que autorizam a manutenção da prisão cautelar de Wennys.
Para ele, as circunstancias do crime são a maior prova quanto à necessidade de manutenção da prisão. Naquela noite, ao ver o irmão chegar drogado, Laura foi esquentar um copo de leite para o mesmo e terminou lesionada com facadas. Sua mãe tentou impedir, mas acabou sendo igualmente atingida. Após ser preso, ele admitiu os crimes e foi denunciado por homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e mediante a recurso que dificulte a defesa da vítima). A defesa promete novo recurso entendo ser o réu inimputável.
Com informações do Miséria
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