Dilma na tarde desta segunda-feira (18) (Foto: Reprodução/vídeo NBR) |
A presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento na tarde desta segunda-feira (19); a primeira fala publicamente depois da abertura do processo de impeachment ter sido votada no Plenário da Câmara dos Deputados no domingo (18).
A petista iniciou o discurso destacando que se sente injustiçada pela abertura do processo e afirmou que, durante a votação, não ouviu nenhuma discussão sobre o crime de responsabilidade do qual é acusada (pedaladas fiscais).
"O impeachment é possível apenas sob crime de responsabilidade. É necessário a existência de crime de responsabilidade par que uma pessoa possa afastada da presidência da República", destacou Dilma.
Durante o pronunciamento, Dilma reafirmou que sente injustiçada, pois os atos praticados por ela também já foram praticados por outros presidentes da República e, segundo a presidente, não são considerados ilegais, pois são atos técnicos e administrativos.
A presidente destacou ainda que os atos não foram praticados para que ela ficasse rica e afirmou que está com a consciência tranquia. "Eu tenho a consciência tranquila sobre esses atos, pois não os fiz baseados em nenhuma ilegalidade", declarou.
Dilma comentou também que o processo foi votado por parlamentares que possuem contas no exterior. "Me sinto injustiçada, porque aqueles que praticaram atos ilícitos e têm contas no exterior presidem a sessão e conduzem sessões importantes como a do impeachment de um presidente da República", disse, se referindo ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Segundo Dilma, a abertura do processo de impeachment foi fruto de vingança por parte do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Uma espécie de vingança por nós (o governo) não termos aceitado negociar os votos dentro da Comissão de Ética", avaliou a presidente.
"Enfrentei a ditadura por convicção e agora enfrento, também por convicção, um golpe de estado, que não é um golpe tradicional da minha juventude. Se usam de uma aparência de um processo legal e democrático para praticar um ato ilegal contra uma pessoa", considerou Dilma.
A presidente também afirmou que o processo de impeachment contra ela configura-se como um "processo de eleição indireta" e disse que é "estarrecedor" que um vice-presidente conspire contra uma presidente abertamente. "Em nenhuma democracia do mundo, uma pessoa que fizesse isso seria respeitada. A sociedade humana não gosta de traidor", afirmou Dilma.
Em tom visivelmente emocionado, Dilma afirmou: "Eu tenho ânimo, força e coragem para enfrentar essa injustiça. Eu vou lutar como fiz toda a minha vida", "Não vão matar em mim a esperança, porque eu sei que a democracia será sempre o lado certo", declarou.
Fonte: Notícias ao Minuto
A petista iniciou o discurso destacando que se sente injustiçada pela abertura do processo e afirmou que, durante a votação, não ouviu nenhuma discussão sobre o crime de responsabilidade do qual é acusada (pedaladas fiscais).
"O impeachment é possível apenas sob crime de responsabilidade. É necessário a existência de crime de responsabilidade par que uma pessoa possa afastada da presidência da República", destacou Dilma.
Durante o pronunciamento, Dilma reafirmou que sente injustiçada, pois os atos praticados por ela também já foram praticados por outros presidentes da República e, segundo a presidente, não são considerados ilegais, pois são atos técnicos e administrativos.
A presidente destacou ainda que os atos não foram praticados para que ela ficasse rica e afirmou que está com a consciência tranquia. "Eu tenho a consciência tranquila sobre esses atos, pois não os fiz baseados em nenhuma ilegalidade", declarou.
Dilma comentou também que o processo foi votado por parlamentares que possuem contas no exterior. "Me sinto injustiçada, porque aqueles que praticaram atos ilícitos e têm contas no exterior presidem a sessão e conduzem sessões importantes como a do impeachment de um presidente da República", disse, se referindo ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Segundo Dilma, a abertura do processo de impeachment foi fruto de vingança por parte do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "Uma espécie de vingança por nós (o governo) não termos aceitado negociar os votos dentro da Comissão de Ética", avaliou a presidente.
"Enfrentei a ditadura por convicção e agora enfrento, também por convicção, um golpe de estado, que não é um golpe tradicional da minha juventude. Se usam de uma aparência de um processo legal e democrático para praticar um ato ilegal contra uma pessoa", considerou Dilma.
A presidente também afirmou que o processo de impeachment contra ela configura-se como um "processo de eleição indireta" e disse que é "estarrecedor" que um vice-presidente conspire contra uma presidente abertamente. "Em nenhuma democracia do mundo, uma pessoa que fizesse isso seria respeitada. A sociedade humana não gosta de traidor", afirmou Dilma.
Em tom visivelmente emocionado, Dilma afirmou: "Eu tenho ânimo, força e coragem para enfrentar essa injustiça. Eu vou lutar como fiz toda a minha vida", "Não vão matar em mim a esperança, porque eu sei que a democracia será sempre o lado certo", declarou.
Fonte: Notícias ao Minuto
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