Romero Jucá e Eunício (Foto Reprodução) |
Entre os parlamentares peemedebistas citados por Delcídio, está o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), além do ex-ministro do MME, Edison Lobão (MA). Os senadores Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR) e Valdir Raupp (RO) também fariam parte do "time" que teria influência nas obras das hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, além da Usina Nuclear de Angra 3.
Cunha e Renan (Foto Reprodução) |
Foto Reprodução |
"Jogaram 'pesado' com o governo para emplacar os principais dirigentes dessas agências. Com a decadência dos empreiteiros, as empresas de planos de saúde e laboratórios se tornaram os principais alvos de propina para os políticos e executivos do governo", acrescentou Delcídio.
O senador petista acusou ainda Eunício de colocar suas empresas para prestar serviços terceirizados na Petrobras e em vários ministérios, "através de contratos milionários", alguns sem licitação ou concorrência pública.
De acordo com Delcídio, os principais "operadores" do PMDB seriam Jorge Luz e Milton Lyra. Esse último, chamado pelo delator de "homo brasiliensis", teria grande atividade junto a fundos de pensão como o Postalis, dos Correios, cuja direção havia sido indicada por Renan e Lobão.
"O 'homo brasiliensis' opera bastante com o deputado Eduardo Cunha (RJ) e o senador Romero Jucá, especialmente na definição de emendas às medidas provisórias que tramitam nas duas casas (Câmara e Senado)", completou.
Delcídio deixou a prisão em 19 de fevereiro, após ter ficado quase três meses na cadeia acusado de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato STF, homologou hoje delação premiada do senador e abriu o sigilo dos autos.
Estadão
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