Dona Amélia morreu neste sábado em Mauriti. (Foto: Agência Miséria) |
A aposentada Amélia Nunes dos Santos morreu aos 112 anos por volta das 20h30min deste sábado em sua residência no Distrito de Palestina na zona rural de Mauriti. Era uma das mulheres mais idosas do Ceará, cujo velório acontece naquela localidade mais precisamente na casa de sua filha conhecida como “Nininha” e o sepultamento será neste domingo. Ela conheceu o Padre Cícero Romão Batista e o seu pai foi um dos combatentes da Guerra de 1914 em Juazeiro.
Em matéria publicada no último dia 20 de setembro, o Site Miséria destacou a festa pela passagem dos 112 anos de Dona Amélia marcada pela tradicional Reza do Santo. Segundo familiares, nos últimos 30 dias ela praticamente não vinha se alimentando e foi definhando até morrer na noite deste sábado. Era a segunda mulher mais idosa do Cariri já que, no último dia 22 de janeiro, Maria Erundina da Conceição, a “Mãe Deru”, que, também reside em Mauriti, completou 113 anos no Distrito de Nova Santa Cruz.
Dona Amélia nasceu no Sitio Oitis em Milagres, no dia 20 de setembro de 1903 e já tinha 31 anos de idade quando o Padre Cícero morreu. A mesma lembrava ainda da Guerra de 14 a qual culminou com a deposição do governo Franco Rabelo após um conflito armado no Cariri e na capital quando o seu pai foi um dos enfrentantes das tropas militares. Na época, esteve em Juazeiro recebendo as bênçãos de Padre Cícero com apenas 11 anos e, depois, passou a visitar a cidade anualmente para onde vinha a pé desde Milagres.
No ano de 1926, Dona Amélia era uma jovem de 23 anos e viu o bando de Lampião circular pelas ruas de Juazeiro. Ela era descendente de índios e aprendeu costumes e tradições culturais como o uso de ervas medicinais, religiosidade e a culinária. Conforme conselhos de Padre Cícero, o lar dos seus pais era um oratório e uma oficina quando, convivendo com os difíceis tempos de seca, aprendeu a rezar e trabalhar. Católica, sempre foi uma mulher dedicada às tarefas do lar granjeando o amor e o respeito da família.
Com Antônio Nunes, primeiro esposo, teve cinco filhos: José, Maria, Nininha, Demar e Teixeira, ficando viúva. Casou-se um ano depois com seu cunhado Jacó Nunes e teve mais uma filha chamada Benisa. Dona Amélia deixou os filhos, além de 33 netos, 71 bisnetos e 12 tataranetos sem jamais ter perdido as características de uma mulher de fé e que costumava repassar, aos que lhe rodeavam, bons ensinamentos.
Em matéria publicada no último dia 20 de setembro, o Site Miséria destacou a festa pela passagem dos 112 anos de Dona Amélia marcada pela tradicional Reza do Santo. Segundo familiares, nos últimos 30 dias ela praticamente não vinha se alimentando e foi definhando até morrer na noite deste sábado. Era a segunda mulher mais idosa do Cariri já que, no último dia 22 de janeiro, Maria Erundina da Conceição, a “Mãe Deru”, que, também reside em Mauriti, completou 113 anos no Distrito de Nova Santa Cruz.
Dona Amélia nasceu no Sitio Oitis em Milagres, no dia 20 de setembro de 1903 e já tinha 31 anos de idade quando o Padre Cícero morreu. A mesma lembrava ainda da Guerra de 14 a qual culminou com a deposição do governo Franco Rabelo após um conflito armado no Cariri e na capital quando o seu pai foi um dos enfrentantes das tropas militares. Na época, esteve em Juazeiro recebendo as bênçãos de Padre Cícero com apenas 11 anos e, depois, passou a visitar a cidade anualmente para onde vinha a pé desde Milagres.
No ano de 1926, Dona Amélia era uma jovem de 23 anos e viu o bando de Lampião circular pelas ruas de Juazeiro. Ela era descendente de índios e aprendeu costumes e tradições culturais como o uso de ervas medicinais, religiosidade e a culinária. Conforme conselhos de Padre Cícero, o lar dos seus pais era um oratório e uma oficina quando, convivendo com os difíceis tempos de seca, aprendeu a rezar e trabalhar. Católica, sempre foi uma mulher dedicada às tarefas do lar granjeando o amor e o respeito da família.
Com Antônio Nunes, primeiro esposo, teve cinco filhos: José, Maria, Nininha, Demar e Teixeira, ficando viúva. Casou-se um ano depois com seu cunhado Jacó Nunes e teve mais uma filha chamada Benisa. Dona Amélia deixou os filhos, além de 33 netos, 71 bisnetos e 12 tataranetos sem jamais ter perdido as características de uma mulher de fé e que costumava repassar, aos que lhe rodeavam, bons ensinamentos.
Com informações da Agência Miséria/Demontier Tenório
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