(Foto:Google mapas) |
A greve foi a saída encontrada pela a categoria que paralisou as atividades nos dias 11,12e 13 de maio e teve seu movimento ignorado pela Eletrobrás, que não apresentou nenhuma proposta para o pagamento da PLR. Os valores que poderão ser utilizado para o pagamento já forma aprovisionados pela direção da Holding e da Chesf em Assembleias Gerais Ordinárias, realizadas em Recife e Brasília no mês de abril.
Pagamento do benefício estaria ameaçado sob argumento de prejuízos acumulados no grupo nos últimos três anos. “Cabe aqui lembrar que esses prejuízos não são culpa dos trabalhadores. São fruto da Medida Provisória 579”, lembrou a diretora do Sindeletro Luciana Fonseca. A MP 579, que posteriormente se transformou na lei 12.783, tinha como meta reduzir a tarifa de energia, mas trouxe como consequência o desmantelamento do setor, que por sua vez, se refletiu no valor de mercado das empresas. Apesar do cenário negativo dos últimos anos, a Eletrobrás já apresenta impacto positivo nas receitas após redução das tarifas de geração de energia. Além disso, as despesas com o pessoal caíram de R$ 6,6 bilhões em 2013 para R$ 5,5 bilhões em 2014.
Em 2014, o resultado operacional das empresas de Geração, Transmissão e Distribuição de energia melhorou significativamente. Saiu do resultado negativo de R$ 1,7 bilhão positivo. Diante desses resultados, não haveria então motivos para o governo penalizar os trabalhadores. “A PLR é um direito da categoria que mesmo com a redução de pessoal, tem conseguido dar bons resultados e colaborado com a recuperação da Holding”, finalizou o sindicato
. POSTADO DIA 31 DE MAIO 2015
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